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Comunidade de SP transforma lixão em floresta de permacultura que oferece alimentos à população

Foto do escritor: Marketing Conflor Jr.Marketing Conflor Jr.



Já contamos por aqui sobre a comunidade Vila Nilo, localizada na zona norte de São Paulo, que transformou um local de despejo em horta orgânica. Pois iniciativas do tipo (ainda bem!) estão virando tendência por lá.


Também na zona norte da capital paulista, no bairro Jardim Filhos da Terra, a comunidade se uniu para transformar um lixão em floresta de permacultura.


O lugar, antes responsável por poluir o rio local, gerar enchentes, contaminar o solo e disseminar doenças, além de servir como cemitério para animais mortos, hoje produz alimentos que são distribuídos gratuitamente para a população e, inclusive, apoia mulheres da comunidade na geração de renda.


O movimento começou em 2016, com o coletivo local Do Estradão, que iniciou o processo de limpeza do terreno onde ficava o lixão. Na sequência, o coletivo Autonomia ZN somou com o trabalho, por meio de ações de educação ambiental na comunidade e do plantio de mudas no local. Por fim, o coletivo Cestas ZN também se juntou ao movimento, auxiliando na distribuição dos alimentos cultivados no terreno para a população da região.


Atualmente, dezenas de espécies de PANCs, as Plantas Alimentícias Não-Convencionais, de fácil cultivo e extremamente nutritivas, são plantadas no local, além de ervas medicinais.

O espaço também cultiva “plantas filtradoras”, que ajudam a melhorar a qualidade do ar na região, e ainda possui uma espécie de centro de triagem que transforma resíduos que iriam para o lixo em ferramentas para ajudar no plantio. Os polímeros de colchões velhos, por exemplo, são usados para reter água e diminuir a necessidade de regas, enquanto o lixo orgânico é transformado em adubo e os sofás velhos são utilizados como canteiros.


Um trabalho da comunidade para a comunidade, que está ajudando a todos nesse momento de tanta fome!



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