COP 30 em Belém: O que isso significa para a Engenharia Florestal?
- Marketing Conflor Jr.
- há 6 dias
- 2 min de leitura
Em 2025, o mundo inteiro voltará os olhos para o coração da Amazônia. Pela primeira vez, a Conferência das Partes da ONU sobre mudanças climáticas — a COP 30 — será realizada em Belém do Pará. Este evento representa mais do que um encontro diplomático global: é um chamado urgente à ação, diretamente do bioma mais estratégico para o equilíbrio climático do planeta.
A realização da COP 30 em solo amazônico simboliza o reconhecimento internacional da importância das florestas tropicais na luta contra as mudanças climáticas. A Amazônia, com sua imensidão verde e biodiversidade sem igual, é protagonista no armazenamento de carbono, na regulação do ciclo hidrológico e na conservação da vida. Mas também é um território ameaçado. E é nesse contexto que a Engenharia Florestal se insere como uma das áreas mais estratégicas da atualidade.

Para os engenheiros florestais, a COP 30 não é apenas um evento: é uma oportunidade de transformação. É o momento de colocar em evidência o papel essencial da ciência florestal na construção de soluções sustentáveis. Reflorestamento, manejo florestal de impacto reduzido, restauração ecológica, bioeconomia e o uso inteligente dos recursos naturais — tudo isso são pilares que a Engenharia Florestal domina e que podem (e devem) ser protagonistas nas metas
climáticas globais.
Belém sediar a COP 30 também representa a valorização do conhecimento produzido nas regiões amazônicas e nos cursos de Engenharia Florestal espalhados pelo Brasil. A juventude científica, os povos tradicionais, os profissionais do campo e da floresta terão voz, presença e papel ativo nas discussões.
Conclusão
A COP 30 em Belém não será apenas um evento climático — será um divisor de águas. Um ponto de inflexão entre discursos e ações concretas. Para a Engenharia Florestal, trata-se de um chamado à responsabilidade, mas também de uma oportunidade histórica: mostrar que o conhecimento técnico e o compromisso com a sustentabilidade podem reescrever o futuro da Amazônia e do planeta. É hora de ocupar espaço, propor soluções e reafirmar que não há justiça climática sem justiça florestal. A floresta em pé precisa de defensores, e nós estamos prontos.
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