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Organização cria miniflorestas em escolas públicas

A organização formigas-de-embaúba realiza programas de educação ambiental a partir do plantio de miniflorestas.


A organização sem fins lucrativos formigas-de-embaúba criou um programa para ajudar a criar o vínculo da criança com o mundo natural através de um projeto de plantio de miniflorestas em escolas públicas.


O processo é realizado por meio de um percurso pedagógico que dura um semestre e envolve estudantes de 2 a 14 anos, além de toda a comunidade escolar. Os estudantes participam de todas as etapas, que abrangem o estudo e preparação do solo, o plantio, e os cuidados com as plantas.


Essas miniflorestas tornam-se salas de aula ao ar livre, criam corredores de biodiversidade, absorvem carbono e diminuem a temperatura nas regiões onde estão localizadas, aumentando o bem-estar das pessoas e de outros seres vivos de todo o entorno. O plantio é feito usando o método do japonês Miyawaki, uma técnica que prevê o plantio de de várias espécies nativas adensadas em uma área muito pequena.



Fotos: CEU Guarapiranga / CEU Campo Limpo

“É PRECISO CULTIVAR DESDE CEDO NAS CRIANÇAS OS PRINCÍPIOS DE SENSIBILIDADE À TERRA, RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA E INCENTIVAR OS ENVOLVIDOS A SE COMPREENDEREM COMO PARTE DA NATUREZA E NÃO À PARTE DELA”


– Gabriela Arakaki, educadora embiental e cofundadora da formigas-do-embaúba.

Miniflorestas em Escolas Públicas

A formigas-de-embaúba acaba de assinar um novo acordo com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Com base nessa parceria, a entidade poderá levar seus programas de educação ambiental às escolas públicas de toda a rede municipal da capital paulista, que conta com quase 5 mil escolas e mais de 1 milhão de estudantes.


Neste ano, o programa de plantio está sendo implementado em quatro Centros Educacionais Unificados (CEUs) na zona sul da cidade de São Paulo. Estão sendo atendidas cerca de 1.500 crianças e adolescentes, com o plantio de mais de 2.000 mudas de aproximadamente 130 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica da região, sendo que cada minifloresta tem cerca de 500 m².

Formação para professores

Além de implementar microflorestas em escolas, o trabalho da organização conta também com um programa de formação on-line de professores para que desenvolvam projetos de educação ambiental crítica em suas escolas. O projeto já atendeu em 2021 mais de 300 participantes das redes públicas municipais das cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Ribeirão Pires e Diadema.


“ATRAVÉS DA PEDAGOGIA DE PROJETOS LEVAMOS A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA PARA DENTRO DAS ESCOLAS, DE FORMA QUE AS COMUNIDADES ESCOLARES SE SENSIBILIZEM E ATUEM NO ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS DO CLIMA E CONSERVAÇÃO E REGENERAÇÃO DA BIODIVERSIDADE”


– Rafael Ribeiro, mestrando em Antropologia da Natureza pela Universidade de São Paulo (USP) e cofundador da formigas-de-embaúba



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